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Dave Goulson is Professor of Biology at University of Sussex and has published more than 250 scientific articles on the ecology and conservation of bumblebees and other insects. He is the author of Bumblebees; Their Behaviour, Ecology and Conservation, published in 2010 by Oxford University Press, and of the Sunday Times bestseller A Sting in the Tale, a popular science book about bumble bees, published in 2013 by Jonathan Cape, and now translated into German, Dutch, Swedish, Korean, Norwegian, Polish, Chinese and Danish. This was followed by A Buzz in the Meadow in 2014. Goulson founded the Bumblebee Conservation Trust in 2006, a charity which has grown to 9,000 members. He was the Biotechnology and Biological Sciences Research Council’s Social Innovator of the Year in 2010, was given the Zoological Society of London’s Marsh Award for Conservation Biology in 2013, was elected a Fellow of the Royal Society of Edinburgh in 2013, and given the British Ecological Society Public Engagement Award in 2014. In 2015 he was named number 8 in BBC Wildlife Magazine’s list of the top 50 most influential people in conservation.

 

 

 

 

 

Bees and other pollinators are vital to man’s wellbeing: about one third of all the food we eat depends on the pollination services they provide. More broadly, natural ecosystems depend upon pollination: without it, most flowering plants would disappear and ecosystems would collapse. Hence we should be concerned that pollinators are in decline, with some species of bee having gone extinct. I will explain why they are declining, the result of interacting stresses imposed by habitat loss, restricted diet, and exposure to cocktails of pesticides and novel parasites. Luckily there are many ways in which we can all help pollinators, including restoring flower-rich habitats in the countryside, gardening in wildlife-friendly ways in our cities, and taking part in citizen science projects to help monitor pollinators and target conservation efforts. I will talk about a new UK initiative, The Buzz Club, that is attempting to harness the power of citizen science to study pollinators across the UK.

 

 

Hélia Marchante é bióloga focando a sua investigação na área das plantas invasoras. Fez doutoramento em Biologia (especialização em Ecologia) pela Universidade de Coimbra, em colaboração com a Universidade da Cidade do Cabo. É docente na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra, desde 1997, tendo como áreas principais de ensino a Botânica e a Dendrologia e, recentemente, a Gestão de Espécies Invasoras. Adicionalmente, é investigadora no Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra onde está envolvida em vários projetos sobre gestão de espécies de plantas invasoras, avaliação de impactes, restauração de sistemas invadidos e detecção remota de plantas invasoras. Um dos seus principais interesses é o controlo natural de plantas invasoras sendo uma das responsáveis pelo processo que levou à recente libertação do primeiro agente de controlo natural para controlo de uma planta invasora em Portugal (Trichilogaster acaciaelongifoliae para controlo de Acacia longifolia). Publica regularmente em revistas científicas e livros da sua área de especialização, além de ser co-autora de numerosas comunicações em conferências. Está também envolvida em diversas atividades de comunicação de ciência e educação ambiental incluindo projetos de ciência cidadã focados nas plantas invasoras.

 

 

 

 



Acacia longifolia (acácia-de-espigas) é uma das piores plantas invasoras em Portugal. As metodologias de controlo mecânico e químico actualmente utilizadas são muito dispendiosas e muitas vezes revelam pouco sucesso devido ao banco de sementes muito numeroso que persiste no solo durante muitos anos.
O agente de controlo natural Trichilogaster acaciaelongifoliae (insecto-australiano-formador-de-galhas), que tem como alvo a redução de sementes de A. longifolia, é utilizado com sucesso na África do Sul, há mais de 30 anos. Esta pode ser uma boa alternativa para o controlo de A. longifolia em Portugal. Embora frequentemente considerado como uma metodologia sustentável e amiga do ambiente em muitos locais do mundo, e frequentemente usada para controlo de pragas na Europa, o controlo natural (ou biológico) de plantas invasoras só recentemente começou a ser utilizado na Europa: dois agentes foram libertados no Reino Unido (um em 2010 e outro em 2014) e um terceiro em Portugal (Trichilogaster acaciaelongifoliae no final de 2015).
Trichilogaster acaciaelongifoliae é considerado um bom candidato para controlar A. longifolia em Portugal: testes de especificidade (iniciados em 2005), incluindo 40 espécies de plantas não-alvo, indicaram que T. acaciaelongifoliae pode ser uma alternativa segura (e sustentável), tendo revelado que só se desenvolveram galhas em A. longifolia. Estes resultados serviram de suporte a uma petição para liberar o agente em Portugal, em 2011. O processo seguiu um longo caminho: as Autoridades Nacionais portuguesas informaram o Comité Fitossanitário Permanente da Comissão Europeia (CFP-CE) o qual enviou o processo para a EFSA para avaliação de risco. A EFSA emitiu um parecer positivo, devolveu o processo ao CFP-CE que o analisou e reencaminhou para as autoridades Portuguesas que autorizaram a libertação do agente em 2015. As primeiras libertações decorreram em Novembro de 2015 e novas libertações estão programadas para o final do primeiro semestre de 2016. Uma visão geral de todo o processo que levou à libertação, os resultados da primeira fase de libertações e os desafios que se colocam serão apresentados.

 

 

Lília Maria de Almeida Alfarra Esteves Licenciada em biologia, ramo de especialização científica, pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Trabalha desde 1979 no actual Laboratório José de Figueiredo, Direcção Geral do Património Cultural, onde se aplica ao estudo da biologia na composição e deterioração das Obras de Arte e Património.

Nestas funções identifica todos os materiais de origem biológica que servem de suporte a obras de arte e a bens culturais de natureza diversa, nomeadamente: madeira, papel, pergaminho, marfim, tartaruga, conchas, mas também os organismos que os deterioram como insectos e outros artrópodes, invertebrados e vertebrados vários, fungos, líquenes, musgos, plantas e microrganismos.

Tem também feito a identificação organismos (plantas e animais) representados em obras de arte, o estudo dendrocronológico de pinturas sobre carvalho e conservação preventiva a nível da Direcção Geral de Património Cultural, onde faz a apreciação de propostas de tratamento de pragas e desinfestação por anóxia.

Acções de formação e docência nestas áreas de actividade, em vários módulos de cursos ligados a conservação e restauro.

Participação em vários congressos e publicações nesta área. Especialização em dendrocronologia aplicada às obras de arte feita na Universidade de Hamburgo (1995). Especialização em anóxia no Museu de Grenoble (2001).

 

 

 

 

Nesta comunicação abordaremos uma experiência de contacto, mais de trinta e cinco anos, com a entomologia e as obras de arte.

Os insectos como constituintes e representados em bens culturais, mas também a sua importância na deterioração do património cultural.

Patricia Salgueiro Investigadora de pós-doutoramento do GHTM / IHMT desde 2008. O seu trabalho abrange as áreas de biologia evolutiva e ecologia molecular, tendo-se especializado em genética de populações. Tem vindo a colaborar com mais de 10 grupos de pesquisa em todo o mundo, onde ganhou experiência de campo com vários grupos de animais (aves, peixes, morcegos e insetos), e experiência de laboratório e bioinformática.

Ela dedicou seus primeiros anos de trabalho ao estudo da genética de espécies ameaçadas. Após o doutoramento na FCUL prosseguiu para a pesquisa em evolução da resistência aos medicamentos e fluxo genético de parasitas da malária e seus vetores. Atualmente, está envolvida em estudos de genética de populações e resistência a inseticidas do vetor da dengue em vários cenários epidemiológicos em três continentes (América, África e Europa).

De modo a melhor compreender e prever a epidemiologia de doenças, o conhecimento claro sobre a biologia básica dos organismos envolvidos é crucial. Avanços quer nas metodologias de genotipagem molecular quer em desenvolvimentos teóricos contribuíram para o impacto crescente de tais abordagens na compreensão das doenças infecciosas transmitidas por vetores.

O padrão de fluxo de genético e a estrutura populacional de populações de vetores pode influenciar a concepção de estratégias de controlo para decidir os limites apropriados necessários para interromper a transmissão da doença.

Neste contexto, vou apresentar uma visão geral de alguns estudos genéticos populacionais recentes sobre Anopheles sp. e Aedes aegypti e as implicações para a transmissão de malária, de dengue e zika.

 

 

Saving pollinators; what we can all do to conserve pollinators and pollination

 

Controlo natural de Acacia longifolia em Portugal – uma alternativa (demorada) promissora
A importância da entomologia no património cultural: Entre o Ser e o Destruir
Genética de populacional de mosquitos vetores: ferramenta para controle de malária, dengue e zika
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