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O Dia Mundial da Abelha celebra-se a 20 de maio, e para assinalar esta data, a SPEN propõe 3 conferências, onde serão abordados temas com a diversidade das abelhas e a sua importância nos ecossistemas e no nosso bem estar, nomeadamente o papel importante que desempenham na nossa segurança alimentar.

 

Este evento é organizado em parceria com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c CE3C (ulisboa.pt)) , a Rede Colaborativa para a Avaliação, Conservação e Valorização dos Polinizadores e da Polinização (Polli.NET) e o FLOWer Lab.

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Transmitido no canal de youtube e no zoom (clique aqui: dia 19 e dia 20)

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18 Maio Miguel Azevedo

Ninhos para abelhas silvestres: Paradigma actual

As abelhas silvestres são um grupo altamente diverso que se encontra potencialmente em declínio. Nos últimos anos, têm surgido diversas medidas que promovem a sua conservação, entre elas, os abrigos para abelhas solitárias que nidificam em cavidades. Estas estruturas são muitas vezes confundidas com os hotéis para insetos e a sua utilização não é a mais indicada para abelhas.

 

Nesta palestra vamos abordar os diferentes tipos de ninhos existentes, as suas vantagens e desvantagens e as diversas formas de como podemos utilizar estas estruturas (como por exemplo em educação ambiental, para produção agrícola e investigação). Vamos ainda perceber como podemos construir ninhos ecologicamente corretos para abelhas que nidificam em cavidades, quais os materiais que podemos utilizar e discutir outras medidas que que poderão potenciar as restantes abelhas silvestres.

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Miguel Azevedo é biólogo e investigador na Faculdade de Ciências de Lisboa e no Instituto Superior de Agronomia. De momento, foca-se no estudo das comunidades de abelhas silvestres em ambiente agrícola, onde quer perceber quais os elementos, da paisagem e gestão, que mais influenciam o serviço de polinização nestes locais. Para além do seu trabalho como investigador, gere um projeto (COCOON) que se foca na desmistificação das abelhas e na disponibilização de ninhos para estes insetos tão importantes.

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19 Maio Luísa Carvalheiro

Importância de estudos interdisciplinares para a conservação dos polinizadores: juntando química, economia e ecologia

O principal interesse do seu grupo de investigação é entender como as alterações ambientais afetam a biodiversidade através do tempo e do espaço; entender como tais alterações bióticas afetam o funcionamento dos ecossistemas e os serviços de ecossistemas (e.g. polinização agrícola e controlo biológico); e entender como as complexas redes de interações ecológicas nas quais as espécies estão integradas regulam essas mudanças. Para mais informações ver: https://sites.google.com/site/lgcarvalheiro/

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Luísa G. Carvalheiro formou-se em Biologia na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Trabalha atualmente como Professora Adjunta no Departamento de Ecologia da Universidade Federal de Goiás (UFG, Brasil), e é colaboradora externa no CE3C (Universidade de Lisboa, Portugal). Ela é editora associada da revista Methods in Ecology and Evolution, e em 2018 foi incluída na Clarivate Analytics Highly Cited Researchers List.

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20 Maio Hugo Gaspar

Estudar abelhas e outros polinizadores nos agroecossistemas portugueses.

A polinização é um serviço de ecossistema com um enorme peso na viabilização da grande maioria das culturas das quais nos alimentamos, mas está ameaçada por uma série de fatores que incluem a destruição de habitats e práticas agrícolas desadequadas. As abelhas são o grupo de insetos com maior relevância neste contexto mas outros insetos polinizadores também assumem este papel. Nos chamados agroecossistemas é vital compreender a dinâmica entre identificar problemas e potenciar os serviços de polinização para tornar este serviço mais resistente e resiliente. Na palestra serão abordados aspetos da investigação realizada neste contexto no FLOWer lab, desde amostragem de insetos e plantas, identificação de espécimes e avaliação e mapeamento de habitats, com o exemplo do estudo realizado no âmbito da tese de mestrado do Hugo Gaspar, defendida em 2020.

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Hugo Gaspar é técnico superior do FLOWer Lab do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra no âmbito do projeto CULTIVAR (https://icultivar.pt/). O estudo de insetos em agroecossistemas e divulgação científica são as áreas onde desenvolve a maioria da sua atividade científica, em particular, o estudo da ecologia e da taxonomia de insetos polinizadores e serviços de polinização.

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